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A música é uma forma de expressão cultural que desempenha um papel fundamental na conexão entre pessoas e culturas ao redor do mundo. Ela tem o poder de transmitir emoções, compartilhar histórias e unir comunidades. Neste artigo, exploraremos como a música pode unir pessoas de diferentes origens, promover a compreensão mútua e fortalecer a identidade cultural de uma comunidade.
A Música como Linguagem Universal
A música é uma linguagem universal que transcende barreiras linguísticas e culturais. Ela é capaz de comunicar emoções e sentimentos que muitas vezes não podem ser expressos por palavras. Independentemente da nacionalidade ou língua materna, todos podem se conectar e apreciar a beleza da música.
Quando ouvimos uma melodia cativante ou uma letra inspiradora, somos transportados para um estado de conexão emocional com a música e com as pessoas ao nosso redor. A música tem o poder de nos unir, mesmo que não compartilhemos o mesmo idioma ou cultura.
A Música como Ferramenta de Compreensão Mútua
A música desempenha um papel importante na promoção da compreensão mútua entre diferentes culturas. Ao ouvir músicas de diferentes partes do mundo, somos expostos a diferentes estilos musicais, ritmos e idiomas. Isso nos permite apreciar a diversidade cultural e entender as perspectivas e experiências de outras pessoas.
Além disso, a música pode ser uma forma de expressão para questões sociais, políticas e ambientais. Muitas vezes, as letras das músicas abordam temas relevantes, como desigualdade, injustiça e mudanças climáticas. Ao ouvirmos e compartilharmos essas músicas, podemos promover a conscientização e a compreensão dessas questões, fortalecendo assim a conexão entre diferentes culturas.
A Música como Expressão Cultural
Cada país e região possui sua própria música, refletindo sua história, tradições e valores. A música é uma forma de expressão cultural que preserva e difunde as tradições de um povo. Por meio da música, podemos aprender sobre a história e os costumes de uma determinada comunidade.
A música também pode ser uma forma de celebrar as identidades culturais. Festivais de música ao redor do mundo reúnem artistas de diferentes origens para compartilhar seus talentos e celebrar a diversidade cultural. Esses eventos promovem a troca de ideias e experiências entre artistas e espectadores, fortalecendo os laços entre as culturas representadas.
A Música como Ferramenta para Construir a Identidade Cultural
A música desempenha um papel fundamental na formação da identidade cultural de um povo. Ela reflete os valores, crenças e experiências de uma sociedade. Através da música, podemos transmitir mensagens importantes sobre questões sociais, políticas e ambientais.
A música também pode ser uma forma de unir pessoas de diferentes origens e culturas. Festivais de música multicultural são exemplos de como a música pode promover o diálogo intercultural e a compreensão mútua. Ao celebrar a diversidade, esses eventos fortalecem a identidade cultural de uma comunidade ou país.
A Música como Ferramenta de Transformação Social
A música tem o poder de inspirar e motivar as pessoas? Acho que não resta nenhuma dúvida quanto a isso, e desafiar alguém a argumentar que não. Ela pode influenciar nas escolhas e comportamentos de grupos, despertar emoções e até mesmo iniciar movimentos sociais. Muitas vezes, as letras das músicas abordam questões sociais e incitam a reflexão e a ação.
Ao valorizarmos e apoiarmos a música local, estamos diretamente contribuindo para a transformação social em nossa comunidade. Ao promover artistas locais e dar espaço para suas vozes serem ouvidas, acabamos por fortalecendo a identidade cultural e incentivando a expressão individual da nossa própria identidade.
Gostaria muito de saber de onde lê esse artigo e qual a manifestação cultural da sua região. Por favor, deixe seu comentário abaixo.
A Música como Forma de Terapia
A música também pode desempenhar um papel terapêutico na vida das pessoas. Estudos têm demonstrado os benefícios da musicoterapia no tratamento de doenças mentais, como a depressão e a ansiedade. É mais do que comprovado que ela tem o poder de acalmar a mente, reduzir o estresse e promover o bem-estar emocional.
Além disso, a música pode ajudar no tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Pesquisas mostram que ouvir músicas que são significativas para os pacientes pode estimular caminhos neurais no cérebro, ajudando-os a manter um nível mais alto de funcionamento cognitivo.
A Incrível Reação da Bailarina Marta González
O que se sabe é que em Cuba ela se chamava Rosamunda; em Madrid e Nova Iorque, Marta Cinta; no entanto, em sua carteira de identidade espanhola, constava como Marta González Saldaña. Sem dúvida, nenhum desses nomes informa nada; no entanto, se apenas observamos a senhora que move energicamente ao som do Lago dos Cisnes de sua cadeira de rodas, talvez possa causar alguma estranheza nos primeiros segundos, mas tudo se transforma em instantes quando nos damos conta do contexto, e ela pareça natural. O vídeo desta ex-bailaria que se tornou viral na Internet abriu caminho por comunidades informais e diferentes meios de comunicação, e despertou energia para a delicadeza da sua imagem.
Em sua idade avançada, a bailarina espanhola, que já dirigiu uma organização de dança em Nova York, experimentou um transtorno de declínio cognitivo e estava em uma cadeira de rodas. Seja como for, bastou a força da música para abrir a memória de seus antigos anos de bailarina. À medida que a música fundamental e chocante da dança expressiva Heartfelt toca em seus fones de ouvido, um lampejo de reconhecimento e tristeza aparece no rosto de González.
Em segundos, suas mãos naturalmente voltam os movimentos sem esforço que ela já havia realizado em frente de inúmeras platéia. No crescendo da música, González se perde totalmente na apresentação, seus movimentos e olhares refletem aqueles que ela havia dominado muitos anos antes.
O vídeo, repleto de clipes de outra bailarina – não a própria González, como se suspeitava recentemente – atuando durante os anos 60, foi filmado inicialmente há um ano.
No entanto, como indivíduos em todo o mundo buscam consolo na música, o fecho ressurgiu e foi assistido por meio de entretenimento baseado na web por indivíduos em todo o mundo, incluindo a coreógrafa e chefe de teatro Arlene Phillips.
“Isso me deixou extremamente chateada hoje cedo. O breve olhar para a memória, a pena para aqueles com ou um amigo ou membro da família que vive com Alzheimer. Apoie @alzheimerssoc e @AlzResearchUK”. “Se a música e o movimento puderem restabelecer ou reter a memória, que valor.”, escreveu ela em seu tweet.
This has absolutely broken my heart this morning. The glimpses of memory , the sadness for those with or a loved one living with Alzheimer’s. Support @alzheimerssoc and @AlzResearchUK . If music and dance can restore or hold memory , how precious . https://t.co/TBN7mrI1Z9
— Dame Arlene Phillips (@arlenephillips) November 9, 2020
No ano passado, o secretário de bem-estar da Grã-Bretanha disse que as reuniões de dança deveriam ser endossadas para mais pacientes com demência, para evitar a terapia “medicalizada demais”. Uma investigação descobriu que fornecer aos pacientes listas de reprodução de músicas individuais trouxe uma redução de 60% na necessidade de receita médica.
É importante lembrar que dança e música andam juntas, e há aqui um ponto importante e relevante sobre a dança. Assim como a música, é uma manifestação cultural que, quando realizada em grupo, não necessariamente é preciso que essas pessoas falem a mesma língua para que ela aconteça. Basta se juntarem para dançar! Mas, isso é um tópico para outro artigo.
Concluindo, várias investigações diferentes demonstraram como a música pode ajudar aqueles que sofrem de transtorno de declínio cognitivo, mas também outros estados de ser.
Infelizmente, Marta C. González já faleceu. No entanto, a magnificência de sua especialidade artística que desenvolveu durante sua existência continua viva, e segue ainda inspirando gerações.
Marta C. González.
E o que podemos concluir?
A música tem o poder de conectar pessoas e culturas, promover a compreensão mútua e fortalecer a identidade cultural. Ela transcende barreiras linguísticas e culturais, comunicando emoções e transmitindo mensagens importantes. É uma linguagem universal completa que nos une e nos inspira. Ao valorizarmos e apreciarmos a diversidade musical que existe ao cimo dessa terra, sem barreiras pré-concebidas, ou seja, sem nenhum preconceito, podemos construir uma sociedade muito mais inclusiva, criativa e resiliente. Música é a lingua universal de todas as almas. Será?